Antes de me tornar o primeiro mito do blog, O Contribuinte Que Não Contribui, resolvi aparecer aqui depois de mil a um anos do anúncio de que faria parte deste pequeno lugarzinho. Sim, meus caros, enfim surgi, Yuri, o amigo que deu algumas sugestões para alguns dos posts do blog, mas que na hora de fazer seu próprio post enrolou até fazer Lívia perder as esperanças e surgiu agora contrariando a sugestão de assunto para post que ela deu. Heh.
Em todo caso, cá estou, e é isso que importa, não?! Enfim, vim dar minha pequena parcela de contribuição, mas acho um pouco de má educação chegar sem nem ao menos me apresentar, então...
Bem, sou um garoto de 15, quase 16 anos, desocupado, de gostos duvidosos e fúteis, sem nada muito interessante e produtivo para falar, apenas balelas que podem provocar risos em alguns e asco em outros. Dificilmente verão divagações sobre a vida em meus talvez escassos posts, provavelmente sempre estarei comentando sobre algum assunto não muito relevante para a vida de todos, seja o novo clipe de uma artista pop, um novo desfile, tendências, Lady GaGa e uma infinidade de assuntos que dizem respeito a cultura pop, principalmente mainstream... Ah, e claro, contribuirei com a cota de gifs do blog, principalmente de um nerdzinho espinhento de cabelos vermelhos ou loiros.Get used to it |
Vamos ao assunto principal do post, então?! A dica de filme de hoje não traz algo novo, mas também não é tão antigo quanto o que eu posso trzer de vez em nunca a este blog. É um filmezinho fantástico da década passada, que conheci a um tempo atrás.
Marie Antoinette (2OO6)
O longa dirigido por Sofia Coppola retrata a vida da polêmica rainha francesa, Maria Antonieta, entretanto diferentemente da maioria dos filmes que nos trazem personagens históricos este consegue dar uma nova cara ao gênero. O filme é enfocado na vida da rainha desde a sua chegada à França, apenas ao final o sentido histórico por assim se dizer dá suas caras, trazendo a Revolução Francesa, entretanto a situação é exposta em pequenas partes no decorrer do filme. Talvez seja isso o que torna o filme mais interessante, o que o torna diferente dos outros.
O filme baseado na obra de Antonia Fraser é nos traz a jovem Maria Antonieta que foi trazida para a França aos 14 anos onde se casa com Louis XVI. Interpretada maravilhosamente por Kirsten Dunst, a rainha ganha uma imagem completamente real e fiel ao que sabe-se, uma jovem despreocupada com seus deveres como rainha, o que é tornado mais palpável ainda pela belíssima ideia da diretora de incluir uma trilha sonora atual ao filme, contanto com diversas bandas de rock. Claramente “Marie Antoinette” é um filme bem incomum, e que apesar de manter alguns elementos que não podem ser mudados de forma alguma da história ainda assim é de certa forma revolucionário, onde vemos uma certa liberdade e muitos aspectos. Em certa cena vemos até mesmo um All Star em meio ao vestuário da rainha, uma alusão a completa “inocência adolescente” de Maria Antonieta. Não que isso fosse necessário, tampouco. Kirsten Dunst se mostra uma atriz fantástica interpretando o papel, mostrando o gradual e de certa forma sutil amadurecimento da personagem.
Marie Antoinette é um filme com uma perfeita dosagem de elementos, trazendo cenas cômicas e algo muito interessante: as cenas sem fala. O trabalho fantástico dos atores acaba por nos mostrar que uma boa cena não está apenas em diálogos muito bem elaborados, mas também na ausência deles. Emoções em expressões sutis, exageradas, ou apenas em um olhar. Algo realmente muito notado no filme.
Falando de tecnicalidades a única coisa que eu realmente intendo é figurino, de resto não sei nada. Em todo caso, o filme trás uma variedade incrível e é um colírio para os olhos, e não é para pouco, afinal, foi vencedor do Oscar nesta categoria.
Enfim, é isto, meu primeiro post, acho que ficou um tantinho grande, mas tudo bem, né? Até a próxima, gemtchy!
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