Everyday will be like a holiday

terça-feira, 4 de janeiro de 2011
   Inicio este post de ressuscitação um tanto quanto exasperada por quase ter rolado escada abaixo em uma tentativa desastrada de atender o telefone. O motivo? Bem, estava preparando-me para redigir tal explicação antes do tropeço formidável.

   Estivemos sem uma postagem decente em homenagem à data comercial e sem significado ao Natal e muito menos sem uma a respeito das comemorações de passagem de ano simplesmente porque eu passei essas semanas (as melhores semanas da minha vida, diga-se de passagem) ao lado do amor da minha vida. E, realmente, ele ainda tentou me convencer a fazer um pequeno texto apenas para desenterrar o Blog, mas quem seria eu se colocasse esse "diário virtual" a frente do meu noivo? Noivo? Ah, marido, namorado, enrolado, irmão, pai, bebê. Mais completo do que Três em Um ou do que aquele cachorro quente que você ainda pensa ser feito com amor.
 Enfim. Gargalhamos; choramos; nos machucamos; nos beijamos; jogamos; comemos; bebemos; rolamos; assistimos (em primeiríssima mão) à briga de minha querida mãe com o Ponto Frio por causa do absurdo atraso na entrega da TV que ela decidiu comprar de um segundo para o outro; ajudamos na compra de outra TV; instalamos esse mesmo aparelho; fizemos bolhas de sabão e ainda fizemos tantas coisas que poderiam parecer inúteis mas que, ainda assim, proporcionaram inolvidáveis momentos.
   Ah, eu teria tanto a dizer. Inclusive, descascaria um enorme pepino para introduzir em um orifício oculto do meu companheiro autor que, desde o dia nove de dezembro, não fez postagem alguma, ignorando toda a bela apresentação que fiz.
Poderia, não fosse o imenso vazio que sinto nesse momento após chorar junto à grade divisória do terminal rodoviário, observando o meu bebê sumir no interior do ônibus e retornar diversas vezes para fazer gestos que apenas me davam mais vontade de ir junto dele, ou apenas de trazê-lo para fora do ônibus... Simplesmente para não ter de ver seu rostinho desaparecendo novamente por trás dos vidros filmados.
   Maldito telefone, tocou mais uma vez. E lá fui eu abestada, com uma perna dormente, descer as escadas na base do capote. Que agonia. E ainda tenho de lidar com o aterrador silêncio que faz parecer que Matheus nunca esteve aqui. Ao mesmo que me faz vê-lo por todos os lados, com seus sorrisos e caretas. E ouvir sua risada, pensar que está escondido ou que, a qualquer momento, passará pela porta do quarto e se atirará na cama, quebrando mais um pé da mesma.

   Bem, preciso descansar um pouco para estar pronta para o retornar de nossa rotina virtual. Deixo com vocês, então, uma das músicas que me tem feito derramar mais algumas das lágrimas que já quase me faltam.



Everyday will be like a holiday
When my baby, when my baby comes home


Now she's been gone
for such a long time
ever since she's been gone,
she been on my mind


I got a letter today,
just about noon
she said, "Don't worry, I'll be home soon"


Everyday will be like a holiday
When my baby, when my baby comes home


I'll never have to worry
about sitting by the phone
when she gets here
I'll never be alone


She said she'd get here sometime today
I know when she gets here
She'll never go away


Everyday will be like a holiday
When my baby, when my baby comes home


Everyday will be like a holiday
When my baby, when my baby comes home.

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