Todo dia vinte e seis minha queria genitora recebe um vale bem gordinho para fazer compras e, apesar da consciência gritar para que compremos apenas o necessário para, depois, retornar e adquirir algo mais se assim for preciso, nós não resistimos e saímos a comprar algumas coisinhas deliciosas que fazem a conta pesar um pouquinho mais do que deveria.
Mas, pensemos. O pobre trabalhador exerce seu ofício exaustivamente durante todo um mês sem abdicar de seus deveres por uma hora sequer e não pode se dar a pequenos prazeres vez ou outra?
(Sem preconceitos, vamos levar de todas as cores) |
São caros, sem dúvida. Mas, sem querer fazer propaganda gratuita e já fazendo, são absolutamente divinos. Perfeitos para aquele momento silencioso onde tudo o que se deseja é o doce sabor que tornará, mesmo que por poucos minutos, todos os problemas e sentimentos ruins em uma nuvem levíssima a voar para longe. Muito longe.
Ainda conseguirei convencê-la a comprar um Häagen-Dazs, mesmo que eu também considere o preço em relação à quantidade um tanto quanto irracional.
Fazer o quê? Eles lucram com o que produzem. Se produzem algo inigualável, tem o direito de colocar um preço que pensam ser justo. E não os culpo, enfim. Acabo me culpando por cair na perigosa teia que é essa dos fatos do consumismo. Mesmo que ainda não considere minhas escapadinhas tão insanamente consumistas assim.
Sinceramente, se já não ligo para marcas de roupas ou eletrônicos e coisas do tipo, que são as coisas mais vistas pelos seguidores de um padrão possível apenas pelo financiamento em um quintilhão de vezes, por que não posso fazer isso?
2 comentários:
Agora deu vontade de experimentar um desses chocolates =S
Já estou devendo um chocolate desses pra duas pessoas. Não consigo ser sovina quando o assunto é compartilhar prazeres(sem piadinhas).
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