Confesso que comecei o post e me demorei infinitamente para acertar nas palavras que tentava colocar em ordem para fazer essa sugestão de filme.
Na verdade, não se tratava de uma crise de criatividade extrema ou qualquer coisa do tipo. E também já tinha um filme bem escolhido e separadinho que eu e Math vimos algumas sextas-feiras atrás. De fato a história é um tanto complicada de se narrar sem ter seus detalhes mais importantes ditos, o que a estragaria.
Espero que minha sinopse os motive a ver, mesmo sabendo que não fará jus à maravilhosa obra.![]() |
(Ainda não me conformo com esse olho do Jared) |
Como a capa já mostrou: Mr. Nobody!
Eu fiquei sabendo da existência desse filme após Yuri ter chegado enlouquecido pela experiência de tê-lo assistido. E, mesmo com todo o falatório a respeito da genialidade, complexidade e exuberância, apenas tive paciência e o encontrei muito depois.
Deveria tê-lo feito antes, aliás. Tenho ciência disso e, apesar de ter pego uma das únicas versões da internet, ao que me parece, que vem acompanhada de uma legenda simplesmente deprimente, orgulho-me de ter-me dado tempo.
Dirigido por Jaco Van Dormael, do qual nunca nem ao menos eu havia ouvido alguém sussurrar a respeito (talvez pelos meus modos leigos para com filmes mais exóticos), o drama de ficção científica aborda uma inconfundível poesia e grande filosofia em seu roteiro. Toca assuntos como a teoria do caos e o efeito borboleta e, também, como a mente humana tem a incrível capacidade de distorcer o destino com pequenas e simples mudanças, ou como essas mesmas mudanças podem fazer parte de um grande acaso ou um envio específico do cosmos ou de outras situações geradas em dimensões paralelas por versões divergentes de um mesmo ser. Assim como também abrange uma ínfima pitada de religião que, pelo que também pode ser compreendido, viria a ser outro meio humano.
Dirigido por Jaco Van Dormael, do qual nunca nem ao menos eu havia ouvido alguém sussurrar a respeito (talvez pelos meus modos leigos para com filmes mais exóticos), o drama de ficção científica aborda uma inconfundível poesia e grande filosofia em seu roteiro. Toca assuntos como a teoria do caos e o efeito borboleta e, também, como a mente humana tem a incrível capacidade de distorcer o destino com pequenas e simples mudanças, ou como essas mesmas mudanças podem fazer parte de um grande acaso ou um envio específico do cosmos ou de outras situações geradas em dimensões paralelas por versões divergentes de um mesmo ser. Assim como também abrange uma ínfima pitada de religião que, pelo que também pode ser compreendido, viria a ser outro meio humano.
Apesar de requerir atenção muito maior do que a maioria dos outros filmes e ter um final que deixa o público com os cabelinhos da nuca eriçados e as sobrancelhas arqueadas tão duramente que virá a proporcionar uma cãibra nunca antes imaginada, a história de Nemo Nobody tem explicações ditas em vários momentos do filme por ele mesmo ou uma de suas variadas personalidades de vidas diferentes. Aparentemente, as pessoas que trabalharam no roteiro esforçaram-se muito para passar a visão do criador da história aos outros e fazê-la ser bem compreendida, sem deixar de dar aquela deliciosa margem para interpretações que podem variar pelo nível de fé, intelecto ou ceticismo de quem está a apreciar.
Muito chocante por sua riqueza de suavidade e poesia paradoxal em contraste com todos os detalhes e a força com a qual os mesmos parecem atingir a mente, tem fotografia original e um modo de captar as cenas que eu nunca havia presenciado. O que também pode nos mostrar a intensidade que provavelmente era o objetivo central.
Além de todas as maravilhas visuais e contextuais, a película também conta com atores que inegavelmente bons, tendo como destaque o protagonista Jared Leto que é um dos atores mais versáteis que já vi (Ô homem que se desdobra, céus).
Além de todas as maravilhas visuais e contextuais, a película também conta com atores que inegavelmente bons, tendo como destaque o protagonista Jared Leto que é um dos atores mais versáteis que já vi (Ô homem que se desdobra, céus).
Bem, é isso, meus monstrinhos. Espero que se sintam motivados a assistir, apesar dessa coisa ridícula que foi a minha sinopse. Por favor, não tomem o filme mal só pelo meu jeito pedante.
5 comentários:
Interessante esse filme, só entendi que é uma história... Bem, sobre um homem. É, acho que é sobre isso. Enfim, só assistindo mesmo para saber, eu acho.
Obrigado por indicar mais um filme, e dessa vez eu tenho que baixar esse. O problema é que eu tenho uma baita preguiça para deixar o pc ligado a manhã toda.
Valeu!
Realmente um filme bem interessante, faz o espectador ficar dias pensando em uma explicação plkausível pra tudo.
Até hoje não consegui criar uma hipótese sem um furo, dia desses procurarei uma explicação do autor ou de alguém mais culto que eu.
Eu só não coloquei o link pra download por causa da legenda estragada. Imaginei que pudessem achar um com tradução melhor.
E sabia que não tinha ficado boa. Elogiei o filme horrores e falei pouquíssimo sobre a história. Ah, damn.
Tenho medo de te roubarem de mim para fazer sinopses para revistas. Você esta cada vez melhor, falando sobre filmes, ou falando sobre qualquer outra coisa...Eu me orgulho de voce...Meu amor...
Aaah se a sua realidade fosse a vigente, Math. Que beleza.
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