Uma breve explicação para não ter postado coisa alguma durante o fim de semana seria interessante, não?
Bem, assim como desligo completamente ao passar pela porta de casa após retornar da escola, abandonando qualquer memória a respeito de tarefas a serem feitas ou o que quer que seja, simplesmente desligo completamente nos dias de sábado e domingo.
São meus dias preguiçosos. E ainda há uma leve esperança de que no sábado não seja tão assim, mas no domingo... Com o Faustão falando lá embaixo a plenos pulmões e meus parentes que aparecem como uma praga de gafanhotos regular e devastadora, não consigo pensar em nada mais além de trancar a porta, colocar meu bom e velho rock pra tocar e dançar comigo mesma, ler e conversar com o Math como sempre.
E é exatamente sobre esse segundo motivo que eu gostaria de falar hoje. Os incríveis parentes inoportunos.
(O que eu sonho fazer) |
Não, não é brincadeira. Eu sofro de um impulso muito sério de me lançar contra a janela mais próxima ou lançar uma das crianças que corre sem parar e mexe nas coisas, ou um dos muitos adultos que fuma e larga bitucas de cigarro por todo o meu quintal, ou aqueles que se sentem no direito de bater nos meus cachorros.
São pessoas que eu raramente vejo que, incrívelmente, aparecem apenas quando se tem algo bom para comer. Ou pessoas às casas das quais eu sou arrastada por vezes para fazer A Social com a minha mãe. Simplesmente detesto isso.
Por isso o título desse post é "parentes" e não "família". Ao meu ver, família são aquelas pessoas que lhe dão suporte, amor e carinho. Ou seja, minha família é composta pela minha mãe (e olhe lá, heim, temos nossos arranca-rabos), por cinco cadelas (sim, ainda se encaixam nas "pessoas") muito educadas e gentis, por todos esses meus amigos espalhados e por aquele rapaz amado de longe que me faz muito feliz e me alivia a vontade de defenestrar.Fale sobre a vontade de ter nascido do ar para não ter de ver parentes.
Sugestão do Yuri quando perguntei sobre o que escrever. Novamente ele acerta no comentário.
Será que nós, pequenos monstrinhos, podemos abdicar totalmente da nossa convivência esporádica-social com tais seres das catacumbas?
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